É bem verdade que a maioria das mulheres não vive sem salto alto. Com certeza este acessório é um dos favoritos e esteticamente demonstra elegância e sofisticação.
Longe do Voz em Bom Som querer dar um balde de água fria para as fissuradas em moda, mas uma coisa é elegância e outra coisa, bem diferente é viver com qualidade e se prevenindo de problemas de saúde.
Que tal tentar conciliar sofisticação e saúde?
Já é comprovado que o uso do salto alto causa dano a coluna vertebral, problemas no joelho e até o encurtamento dos músculos da panturrilha. O uso freqüente do salto aumenta a lordose(curvatura da coluna) e, com isso, a dor nas costas e nos pés.São considerados altos, os saltos acima de 15 centímetros. Os de 5 a 10 centímetros são medianos e abaixo disto são considerados baixos.
O mais correto e indicado pelos médicos é fazer, durante a semana, um rodízio entre saltos mais altos e mais baixos. A ideia é que os pés não se "acostumem" a um tipo específico de salto. Evite o salto agulha, justamente por elevar demais o calcanhar. O sapato de salto muito fino faz com que o peso do corpo fique todo concentrado na parte da frente do pé, causando desconforto, dor e problemas na coluna.
Sim, mas e a voz nisso tudo? Bem, para piorar a história, os saltos altos também são vilões para a voz, isso mesmo, a postura inadequada também favorece problemas vocais, pois eles provocam uma postura tensa a fim de manter o corpo ereto e consequentemente enrijecem a postura corporal, dificultando a emissão vocal.
Segundo um estudo realizado pela Unifesp, o salto mais recomendado para uso diário é o de até 4 cm. Aquelas que fazem questão dos centímetros a mais, a recomendação é que se dê preferência para os saltos grossos, que dão maior sustentação e equilíbrio, e não forçam demais determinadas áreas do corpo. Ou então, as plataformas que, por terem o salto alto por toda a extensão da sola, conseguem distribuir melhor o peso do corpo.
Portanto, use, mas use com moderação e quando não for usar a voz intensamente de preferência!
Mais informações: O perigo do salto alto na empresa
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